A reação de Bolton foi imediata e desafiadora, declarando-se “o mais recente alvo da instrumentalização do Departamento de Justiça para acusar aqueles que [Trump] considera seus inimigos”.

O seu advogado reforçou esta posição, afirmando que “os factos subjacentes a este caso foram investigados e resolvidos há anos”.

O caso ganha maior dimensão por ser o terceiro, em poucas semanas, a visar críticos de Trump, depois do ex-diretor do FBI, James Comey, e da procuradora de Nova Iorque, Letitia James.

Esta sequência de acusações alimenta a narrativa de que a administração está a usar o sistema judicial como arma política.

Quando questionado sobre a acusação, Trump distanciou-se do processo legal, mas não deixou de atacar o seu antigo conselheiro, afirmando: “Ele é uma má pessoa”. A relação entre os dois deteriorou-se após a saída de Bolton da Casa Branca em 2019 e a publicação do seu livro crítico sobre a administração.