A administração Trump intensificou drasticamente a sua política de pressão sobre a Venezuela, combinando uma série de ataques militares contra embarcações no Mar das Caraíbas com a autorização de operações secretas da CIA no país. Esta escalada, justificada como uma campanha de combate ao narcotráfico, é vista pelo governo de Nicolás Maduro como uma agressão direta e uma tentativa de “mudança de regime”.\n\nNos últimos dias, o exército dos EUA atacou pelo menos seis navios perto da costa venezuelana, resultando na morte de dezenas de cidadãos da Venezuela, Colômbia e Trindade e Tobago. Donald Trump justificou as ações como parte de uma operação contra “combatentes ilegais” ligados a redes de narcotráfico, tratando-os com força militar. No entanto, a administração ainda não apresentou provas aos legisladores de que as embarcações transportavam, de facto, narcóticos.
A ofensiva foi além do mar, com a notícia de que Trump autorizou operações da CIA na Venezuela, incluindo ações para “neutralizar” o Presidente Nicolás Maduro.
Confrontado pela imprensa, Trump não negou a autorização, respondendo de forma evasiva que a questão era “ridícula”.
Além disso, afirmou estar a considerar “ataques terrestres de forças norte-americanas em território venezuelano contra traficantes de droga”. O governo venezuelano reagiu com “extremo alarme”, acusando Washington de iniciar manobras para “legitimar uma operação de mudança de regime” e de conduzir uma “política de agressão, ameaças e assédio”. Caracas anunciou que apresentaria uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU, exigindo a adoção de medidas para impedir uma escalada militar na região.
Em resumoA estratégia da administração Trump para a Venezuela tornou-se abertamente mais agressiva, com ataques navais e a autorização de operações secretas da CIA. Embora os EUA enquadrem estas ações como uma guerra contra o narcotráfico, o governo de Maduro denuncia-as como uma ameaça à sua soberania, elevando perigosamente a tensão entre os dois países.