Esta retórica agressiva seguiu-se à cimeira da Aliança em junho, onde a maioria dos membros concordou em elevar gradualmente o investimento em defesa para 5% do PIB até 2035.
O governo espanhol, liderado por Pedro Sánchez, recusou-se a subscrever esta meta, limitando o seu compromisso a 2,1% do PIB, argumentando que tal valor é suficiente para cumprir as suas obrigações operacionais sem prejudicar as políticas sociais.
Em resposta, Trump ameaçou impor sanções comerciais: “Pensei até dar-lhes um castigo comercial, através de tarifas, pelo que eles fizeram.
Posso vir a fazer isso”.
O governo espanhol desvalorizou as ameaças, afirmando que Espanha é um “parceiro fiável” e que as relações com os EUA permanecem positivas, apesar das divergências. Fontes da NATO explicaram que não existe um mecanismo para expulsar um Estado-membro, interpretando as declarações de Trump como uma tática de pressão para garantir o cumprimento das metas de investimento, um pilar central da sua política externa “America First”.














