Durante o encontro, descrito como “tenso”, Zelensky pressionou pela entrega dos mísseis, argumentando que a Ucrânia “tem milhares de drones prontos para uma ofensiva contra alvos russos, mas precisa de mísseis norte-americanos”.

A sua justificação foi clara: “Não temos Tomahawks, é por isso que precisamos de Tomahawks”.

No entanto, Trump manteve-se relutante, justificando a decisão com a necessidade de proteger os recursos dos EUA.

“Também queremos Tomahawks.

Não queremos abrir mão de coisas que precisamos para proteger o nosso país”, afirmou.

A recusa surge após uma conversa telefónica de duas horas e meia entre Trump e Putin, na qual o líder russo terá demonstrado interesse em terminar a guerra.

Trump apresentou-se como mediador, afirmando que tanto Putin como Zelensky querem a paz e que apenas “precisam de se entender um pouco”. Após a reunião, Trump publicou na sua rede social que disse a Zelensky que “é tempo de parar com a matança e fechar um ACORDO”. Esta abordagem conciliadora com Moscovo, que inclui o agendamento de uma cimeira com Putin na Hungria, levantou preocupações na Europa sobre um possível acordo que favoreça a Rússia. Zelensky, por sua vez, embora descrevendo a reunião como “produtiva”, admitiu que a questão dos mísseis é “sensível” e que os EUA “não querem uma escalada”.