Estas ações, que incluem a autorização de operações secretas da CIA na Venezuela, levantam sérias questões sobre a sua legalidade e as suas verdadeiras intenções.
Desde o início de setembro, as forças armadas dos EUA realizaram pelo menos seis ataques em águas próximas da Venezuela, resultando em, pelo menos, 27 mortos.
Donald Trump tem identificado os alvos como “narcoterroristas” pertencentes a cartéis como o Tren de Aragua.
Um dos incidentes mais graves envolveu um ataque a um submarino que, segundo Trump, transportava fentanil.
Dois dos quatro tripulantes morreram, e os sobreviventes foram repatriados para o Equador e a Colômbia.
Contudo, a crise escalou quando o Presidente colombiano, Gustavo Petro, acusou os EUA de assassinato e violação da soberania.
Petro afirmou que um dos mortos num ataque anterior, o pescador Alejandro Carranza, “não tinha qualquer ligação ao narcotráfico”.
“Os funcionários do Governo norte-americano cometeram um assassínio e violaram a soberania das nossas águas territoriais”, declarou Petro, exigindo explicações a Washington.
No Congresso dos EUA, os democratas argumentam que os ataques violam o direito americano e internacional.
A situação agrava-se com a revelação de que Trump autorizou operações secretas da CIA na Venezuela, incluindo a possibilidade de “neutralizar” o Presidente Nicolás Maduro, e admitiu estar a considerar ataques terrestres no país.













