Segundo os procuradores, Bolton utilizou contas de e-mail pessoais para enviar os documentos e armazenou cópias impressas na sua residência. A investigação ganhou novo ímpeto após a sua conta de e-mail ter sido alvo de um ciberataque em 2021, supostamente ligado ao Irão.
Bolton reagiu, declarando-se “o mais recente alvo da instrumentalização do Departamento de Justiça”.
Afirmou que as acusações são uma retaliação pelo seu livro crítico sobre Trump, “The Room Where It Happened”, e que o seu objetivo é “intimidar os adversários para garantir que é ele [Trump] que dita a conduta”. Este processo segue-se a acusações contra o ex-diretor do FBI, James Comey, e a procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, ambos mencionados numa mensagem que Trump publicou acidentalmente, na qual exigia à Procuradora-Geral Pam Bondi que investigasse os seus rivais. A Procuradora-Geral afirmou que “qualquer pessoa que abuse de uma posição de poder e ponha em risco a nossa segurança nacional será responsabilizada”.













