O movimento ganhou dimensão internacional, com manifestações de solidariedade organizadas por cidadãos norte-americanos em cidades como Lisboa, Madrid, Paris e Berlim, onde se ouviram cânticos como "No kings, no crowns" ('Sem reis, nem coroas').

Em Portugal, os manifestantes empunhavam cravos vermelhos e cartazes que diziam “A América precisa o que Portugal sabe – Lutar pela verdadeira libertação”.

O Partido Republicano e os apoiantes de Trump rotularam as manifestações de comícios de “Ódio à América”.

A resposta do próprio presidente foi igualmente controversa.

Na sua rede social, Truth Social, Trump partilhou vídeos gerados por Inteligência Artificial (IA) onde se retratava como um rei.

Num dos vídeos mais criticados, surgia com uma coroa a pilotar um caça que despejava o que pareciam ser fezes sobre os manifestantes, uma publicação que o cantor Kenny Loggins, cuja música foi usada sem autorização, descreveu como “repugnante”. Outras imagens mostravam Trump a coroar-se a si próprio, o que, segundo os críticos, apenas reforçou as acusações de autoritarismo que motivaram os protestos.