Embora a percentagem de acerto necessária (60%) se mantenha, o exame torna-se mais extenso e com um foco reforçado na educação cívica e no sistema político dos EUA.

Esta versão do teste foi originalmente desenhada durante o primeiro mandato de Trump (2017-2021), mas foi revogada pela administração Biden, que agora a reintroduziu.

O porta-voz do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS), Matthew Tragesser, descreveu as alterações como “cruciais” para garantir que os novos cidadãos “se integrem plenamente e contribuam” para o país. Para além do exame, o processo de investigação aos candidatos foi intensificado.

O USCIS retomou práticas como a realização de entrevistas com vizinhos e colegas de trabalho dos requerentes e uma revisão mais restritiva das exceções médicas. Os candidatos devem também demonstrar “bom carácter moral”, sendo valorizados atributos como participação comunitária, cumprimento de obrigações fiscais e historial de trabalho estável. Por outro lado, a nova política permite que os funcionários do USCIS considerem fatores como infrações de trânsito repetidas como desqualificadores, reforçando a discricionariedade no processo de avaliação.