Desde o início de setembro, pelo menos seis embarcações, incluindo um submarino, foram atacadas por forças norte-americanas.

O Presidente Trump justificou as ações como parte de uma operação contra “redes narcoterroristas”, afirmando que os alvos eram membros do cartel venezuelano Tren de Aragua e que os indivíduos a bordo eram “combatentes ilegais”.

Os ataques resultaram na morte de pelo menos 27 cidadãos da Venezuela, Colômbia e Trindade e Tobago.

Apenas no sexto ataque foram reportados sobreviventes, que, segundo Trump, foram devolvidos aos seus países de origem para serem julgados.

A campanha militar foi acompanhada por uma escalada na retórica e na pressão sobre o governo de Nicolás Maduro.

Trump confirmou ter autorizado operações secretas da CIA na Venezuela e admitiu estar a considerar “ataques terrestres” contra traficantes no país.

O governo venezuelano condenou veementemente as ações, descrevendo-as como uma “política de agressão, ameaças e assédio” e uma tentativa de forçar uma “mudança de regime”. Nos EUA, os ataques geraram controvérsia, com congressistas democratas a alegarem que violam o direito norte-americano e internacional, e a questionarem a falta de provas apresentadas pela administração de que as embarcações transportavam efetivamente narcóticos.