Estas declarações ocorreram no contexto da mediação norte-americana para um plano de paz que visava pôr fim a dois anos de conflito entre Israel e o Hamas. Após a libertação dos últimos 20 reféns israelitas vivos, Donald Trump anunciou o início da “fase dois” do seu plano de paz para o Médio Oriente, que previa a desmilitarização do Hamas.
O presidente norte-americano adotou uma postura de linha dura, avisando o grupo islamita de que, se não entregasse as armas voluntariamente, seria desarmado de “forma rápida e talvez violenta”.
Noutra declaração, Trump foi ainda mais direto: “Fizemos um acordo com o Hamas segundo o qual eles vão comportar-se bem e, se não o fizerem, vamos erradicá-los, se necessário.
Vão ser erradicados e sabem disso”.
Apesar das ameaças, a trégua mediada pelos EUA, Qatar, Egito e Turquia mostrou-se frágil.
Israel retomou os bombardeamentos no sul de Gaza, alegando uma “flagrante violação” do cessar-fogo por parte do Hamas, o que o movimento negou. A tensão aumentou também devido ao atraso na devolução dos corpos de 28 reféns mortos, uma das cláusulas do acordo. Trump pressionou publicamente pela entrega dos corpos, afirmando que o trabalho “não terminou” e que a devolução era essencial para avançar no plano de paz. A situação no terreno permaneceu volátil, com relatos de execuções de presumíveis “colaboradores” de Israel por membros do Hamas nas ruas de Gaza.














