O anúncio surge num momento de elevada tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo, após Pequim ter decidido impor controlos à exportação de terras raras. A decisão da China de restringir a exportação destes minerais estratégicos, cruciais para as indústrias de tecnologia, energia e defesa, foi vista por Washington como uma escalada na guerra comercial.
Em retaliação, Trump ameaçou com um aumento “massivo” de taxas alfandegárias sobre produtos chineses, que poderiam chegar a 157%.
Apesar da retórica agressiva, a confirmação da cimeira sinaliza a vontade de ambos os lados em manter o diálogo.
Trump afirmou: “Penso que nos vamos dar bem com a China, mas temos de ter um acordo justo”.
A reunião será preparada por encontros preliminares entre o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o seu homólogo chinês.
O último contacto direto entre os líderes ocorreu a 18 de setembro, resultando num acordo preliminar para permitir que a plataforma TikTok continue a operar nos EUA.
A cimeira na Coreia do Sul será, portanto, um momento decisivo para tentar resolver as disputas comerciais e redefinir as relações económicas bilaterais, que se encontram num dos pontos mais baixos desde o início da presidência de Trump.














