O Presidente Donald Trump comutou a pena de prisão do ex-congressista republicano George Santos, que havia sido condenado a mais de sete anos por fraude eletrónica e roubo de identidade. A decisão de libertar Santos, que cumpria pena há menos de três meses, gerou controvérsia, dado o historial de Trump em exigir punições severas para os seus opositores. Santos, filho de imigrantes brasileiros, foi expulso do Congresso em 2023 após ser revelado que fabricou grande parte do seu currículo e desviou fundos de campanha. Ele declarou-se culpado no verão de 2024, admitindo ter enganado doadores e roubado as identidades de quase uma dúzia de pessoas. Numa publicação na sua rede social, Truth Social, Trump justificou a sua decisão: “George Santos é de facto um ‘bandido’, mas há muitos bandidos no nosso país que não são obrigados a cumprir sete anos de prisão”. O presidente acrescentou que Santos foi “tratado de forma terrível” e que, por isso, assinou a comutação para a sua “libertação IMEDIATA”.
A decisão surge após Santos ter apelado diretamente a Trump num artigo de jornal escrito a partir da prisão, onde mencionou a sua lealdade à agenda do presidente e ao Partido Republicano.
Este ato de clemência é o mais recente de uma série de perdões e comutações concedidos por Trump a antigos políticos republicanos desde que regressou à Casa Branca, incluindo figuras condenadas por fraude fiscal e corrupção.
Em resumoDonald Trump comutou a pena de prisão do ex-congressista George Santos, condenado por fraude e roubo de identidade. A libertação imediata foi justificada por Trump como uma resposta ao 'tratamento terrível' que Santos terá recebido, num ato de clemência que se insere num padrão de perdões a aliados políticos.