O presidente norte-americano acusou publicamente o seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, de ser um “líder do narcotráfico”, resultando em medidas punitivas e no aumento da presença militar dos EUA na região.
Trump anunciou o corte de toda a ajuda financeira e subsídios à Colômbia e a imposição de novas tarifas aduaneiras, justificando as ações com a alegada inação de Bogotá no combate à produção de drogas.
“É um valentão e um mau tipo. É um tipo que fabrica muitas drogas”, declarou Trump sobre Petro.
Em resposta, o presidente colombiano negou as acusações, classificando-as como “calúnias” e anunciou que se defenderia “judicialmente” nos tribunais americanos.
A tensão estende-se à Venezuela, onde o presidente Nicolás Maduro afirmou que o seu país dispõe de “cinco mil mísseis antiaéreos” de fabrico russo para enfrentar a “ameaça militar norte-americana”. A declaração de Maduro surge após Washington ter mobilizado navios e aviões de combate para o mar das Caraíbas, alegando combater o tráfico de droga. A administração Trump realizou pelo menos sete ataques a alegadas embarcações de narcotráfico na região desde setembro, resultando em mais de 30 mortos.
Trump confirmou também ter autorizado operações clandestinas da CIA contra a Venezuela.
As autoridades venezuelanas e colombianas rejeitam as acusações, afirmando que a campanha antidrogas é um “pretexto para controlar a região” e impor mudanças de regime.














