O plano permite o arrendamento futuro de terras para exploração petrolífera numa área considerada sagrada pelo povo indígena Gwich'in.
O objetivo declarado é realizar quatro operações de prospeção ao longo de dez anos. A medida foi justificada pela administração como um passo para aumentar a produção energética nacional, alinhada com as promessas de Trump de maximizar a exploração de recursos fósseis. No entanto, a decisão foi imediatamente condenada por líderes das comunidades Gwich'in, que destacam a importância vital da região costeira para as manadas de caribu, das quais a sua subsistência e cultura dependem. Meda DeWitt, dirigente da The Wilderness Society para o Alasca, acusou o governo de colocar “os interesses empresariais acima das vidas, as culturas e das responsabilidades espirituais das pessoas”. A abertura do refúgio à exploração petrolífera representa uma das ações mais significativas da agenda energética de Trump, revertendo décadas de proteções ambientais para uma das áreas mais remotas e ecologicamente sensíveis dos Estados Unidos.














