A administração norte-americana está a intensificar os esforços diplomáticos para evitar o colapso do acordo, face a novas violações e tensões.

A fragilidade do acordo tornou-se evidente com ataques do Hamas a soldados israelitas, que levaram a retaliações por parte de Israel, incluindo novos bombardeamentos e restrições à ajuda humanitária.

Perante este cenário, o vice-presidente J.D.

Vance foi enviado a Israel para supervisionar a implementação do acordo e reafirmar o compromisso de Washington.

Vance descartou a presença de tropas norte-americanas no terreno, mas sublinhou o papel central dos EUA como “os únicos mediadores” capazes de coordenar uma força internacional com países árabes.

O próprio Trump emitiu um aviso severo, afirmando que o Hamas será “erradicado” se violar o acordo. Numa publicação na sua rede social, o Presidente acrescentou que aliados no Médio Oriente, incluindo a Indonésia, o informaram que estariam dispostos a “entrar em Gaza em força” a seu pedido para “abordar o Hamas se este continuasse a comportar-se mal”.

A segunda fase do plano, que prevê o desarmamento do Hamas, continua a ser um ponto de discórdia. Vance recusou impor um prazo explícito para o desarmamento, reconhecendo que “estas coisas são difíceis”, mas alertou que se o Hamas não cooperar, “será aniquilado”.