A administração Trump defende as ações como necessárias para a segurança nacional, enquanto os líderes sul-americanos as denunciam como violações da soberania e execuções extrajudiciais.

A campanha norte-americana envolveu o destacamento de navios e aviões de combate e resultou em múltiplos ataques a embarcações suspeitas, causando dezenas de mortos.

A tensão atingiu um ponto crítico com as acusações diretas de Donald Trump ao Presidente colombiano, Gustavo Petro. Trump suspendeu a ajuda financeira à Colômbia e acusou Petro de ser um “valentão e um mau tipo” e um “líder do narcotráfico”, alegando que o país sul-americano não está a fazer o suficiente para impedir a produção de drogas. Em resposta, Petro acusou os EUA de cometerem “execuções extrajudiciais” e de matarem um pescador colombiano inocente, anunciando que se defenderá judicialmente das “difamações”.

A crise levou a Colômbia a chamar para consultas o seu embaixador em Washington.

A Venezuela também reagiu de forma assertiva, com o Presidente Nicolás Maduro a afirmar que o país possui cinco mil mísseis antiaéreos de fabrico russo para enfrentar o que considera ser uma ameaça militar e uma tentativa de “mudança de regime” por parte de Washington para controlar as suas reservas de petróleo.

O filho do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, por outro lado, pediu ao governo Trump que replicasse estas operações no litoral do Brasil.