A medida, justificada pela necessidade de combater a criminalidade e a imigração ilegal, foi recebida com forte oposição local, protestos e desafios judiciais.
Cidades como Los Angeles, Washington, Memphis, Chicago, Portland e São Francisco foram alvo ou ameaçadas com o destacamento de forças federais.
Donald Trump argumentou repetidamente que estas cidades enfrentavam uma criminalidade “desenfreada”, uma afirmação contestada pelos líderes locais, que apontam para estatísticas que mostram que muitos tipos de crime estão em níveis historicamente baixos.
A resposta das autoridades locais foi de forte condenação.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, e o presidente da câmara de São Francisco, Daniel Lurie, classificaram a ação como uma tentativa de provocar protestos violentos. Em São Francisco, centenas de manifestantes reuniram-se numa base da Guarda Costeira para protestar contra a chegada de agentes, levando a polícia a usar uma granada de efeito flash.
Em Chicago e Portland, processos judiciais movidos por responsáveis democratas conseguiram bloquear, pelo menos temporariamente, o envio de tropas. No caso de São Francisco, Trump acabou por recuar na decisão após uma conversa telefónica com o presidente da câmara, Daniel Lurie, concordando em deixar a cidade tentar resolver os seus problemas de segurança por conta própria.
A política gerou um intenso debate sobre os limites do poder federal e a autonomia dos governos estaduais e municipais.














