O encontro, o primeiro entre os dois líderes desde 2019, ocorre num momento de elevada tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A reunião esteve em dúvida depois de a China ter anunciado restrições à exportação de terras raras, matérias-primas estratégicas essenciais para a indústria de alta tecnologia. Trump reagiu de forma veemente, classificando a decisão de Pequim como “extremamente agressiva” e ameaçando aumentar as tarifas sobre os produtos chineses para 157%.

No entanto, o próprio Presidente admitiu que tal medida “não é sustentável para eles”.

Apesar da retórica dura, a Casa Branca manteve os planos para o encontro. Trump indicou que os principais tópicos da agenda seriam o combate ao tráfico de fentanil e a recusa da China em comprar soja norte-americana. “A primeira pergunta que vou fazer é sobre o fentanil”, afirmou Trump.

O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, esclareceu que quaisquer sanções americanas em resposta às restrições chinesas sobre as terras raras seriam aplicadas “em coordenação com os nossos aliados do G7”.

A cimeira é vista como uma oportunidade crucial para desanuviar as tensões e retomar as negociações comerciais, embora Trump mantenha uma postura firme, afirmando que a China “roubou os Estados Unidos durante anos”.