Esta viagem ocorre num contexto de tensões comerciais globais e procura reafirmar a influência norte-americana numa região vital para os seus interesses económicos e geopolíticos.
A digressão asiática de Trump representa um esforço diplomático multifacetado para consolidar a posição dos EUA na região.
Na Malásia, a primeira paragem, o presidente participa na cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), onde se encontrará com pelo menos dez líderes regionais.
A agenda inclui a assinatura de um acordo de paz entre a Tailândia e o Camboja, um processo no qual Trump teve um papel fundamental ao ameaçar com a imposição de tarifas para travar o conflito fronteiriço.
Para Washington, o Sudeste Asiático é crucial não só como mercado, mas também como um "bastião" estratégico contra a crescente influência da China.
A segunda paragem é o Japão, onde Trump se encontrará com a nova primeira-ministra, Sanae Takaichi, que já expressou o desejo de "elevar as relações nipo-americanas a novos patamares". A aliança com o Japão é descrita como a "pedra angular" da política externa e de segurança de Tóquio.
Por fim, na Coreia do Sul, Trump participará no encontro da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), onde as discussões sobre tarifas com o presidente Lee Jae Myung serão um ponto central. A Coreia do Sul, que alberga a maior base militar norte-americana no estrangeiro, representa um parceiro estratégico vital na proximidade da China e da Coreia do Norte.
Embora não esteja oficialmente na agenda, Trump também expressou o seu desejo de se encontrar com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, afirmando estar "100% disponível" para tal.














