A cimeira, a primeira desde 2019, é vista como uma oportunidade crucial para negociar disputas sobre tarifas, comércio agrícola e matérias-primas estratégicas.
O encontro bilateral, agendado para 30 de outubro à margem da cimeira da APEC, ocorre num momento de elevada tensão.
A principal prioridade de Trump é a agenda económica, focada em pressionar a China a retomar a compra de soja norte-americana, interrompida em setembro, e em abordar a crise do fentanil.
Trump foi explícito quanto às suas intenções, afirmando: "A primeira pergunta que vou fazer é sobre o fentanil".
A reunião realiza-se poucos dias antes da entrada em vigor, a 1 de novembro, de novas tarifas impostas pelos EUA à China, o que confere um caráter de urgência às negociações. A tensão foi agravada pela decisão de Pequim de impor restrições à exportação de terras raras, matérias-primas essenciais para a indústria de alta tecnologia.
Em resposta, Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre os produtos chineses para 157%, uma medida que ele próprio admitiu não ser "sustentável" para a China. Apesar da retórica agressiva, as conversações comerciais preliminares em Kuala Lumpur foram descritas como "muito construtivas", sugerindo que ambas as partes procuram uma via para a desescalada. Trump expressou um otimismo cauteloso sobre o encontro, declarando: "Temos muito que falar com o Presidente Xi, ele tem muito que falar connosco, acho que vamos ter uma boa reunião".














