Estas ações revelam uma abordagem diplomática complexa, que combina a pacificação com a imposição de limites claros, mesmo a aliados próximos.
O plano de paz de 20 pontos, impulsionado por Trump, resultou num cessar-fogo em Gaza, em vigor desde 10 de outubro, pondo fim a mais de dois anos de conflito. Para garantir a sua implementação, Washington nomeou o diplomata Steve Fagin para o Centro de Coordenação Civil-Militar.
No entanto, a trégua permanece frágil, com violações de ambos os lados.
Trump adotou uma postura firme, ameaçando "erradicar" o Hamas caso o acordo não seja respeitado e afirmando que aliados regionais, como a Indonésia, estão prontos para "entrar em Gaza em força" a seu pedido. Paralelamente, Trump traçou uma linha vermelha para Israel.
Numa entrevista à revista Time, o presidente advertiu que Israel "perderá o apoio dos EUA" se avançar com a anexação da Cisjordânia, uma medida aprovada em primeira leitura pelo parlamento israelita.
"Isso não vai acontecer", reiterou Trump, explicando que deu a sua palavra aos países árabes.
Esta posição foi reforçada pelo vice-presidente J.D.
Vance durante uma visita a Israel, onde classificou a proposta de anexação como um "insulto" e uma "manobra política muito estúpida".
Esta diplomacia de duplo-fio visa equilibrar o apoio histórico a Israel com a necessidade de manter alianças com as nações árabes, essenciais para a expansão dos Acordos de Abraão.














