A disputa entre republicanos e democratas sobre o financiamento de programas de saúde está a causar perturbações generalizadas, afetando centenas de milhares de funcionários públicos e serviços essenciais, como a segurança aeroportuária. O "shutdown", que começou a 1 de outubro, decorre da incapacidade de republicanos e democratas chegarem a acordo sobre o orçamento. Os democratas condicionam o seu voto à negociação da manutenção de benefícios de saúde para pessoas de baixos rendimentos, que expiram este ano, enquanto os republicanos insistem em aprovar o projeto de lei sem alterações. Este impasse deixou mais de 700.000 funcionários federais sem remuneração.
As consequências são visíveis em todo o país.
A Administração Federal de Aviação (FAA) sofre de uma "escassez tão crítica de controladores de tráfego aéreo" que o aumento de ausências por doença está a provocar atrasos de voos em aeroportos como os de Nova Iorque.
O sindicato dos controladores alertou que a situação "não é aceitável e não é sustentável".
Além disso, a paralisação afetou outras agências governamentais, incluindo a Comissão Nacional de Planeamento da Capital, cujos escritórios encerrados impedem a supervisão de projetos federais. A Casa Branca tem sido acusada de usar "táticas de intimidação", como ameaças de despedimentos e cortes em projetos em estados democratas, para pressionar a oposição a ceder.














