A administração Trump intensificou a sua política de imigração, com um orçamento sem precedentes para a construção de novos centros de detenção e o envio de agentes federais para cidades governadas por democratas. Estas medidas geraram lucros recorde para empresas prisionais privadas e suscitaram fortes críticas de organizações de direitos civis e protestos em várias cidades. A agenda de detenções e deportações, conduzida pelo Serviço de Imigração e Controlo de Fronteiras (ICE), conta com um orçamento de 30 mil milhões de dólares, acrescido de 45 mil milhões para a construção de novos centros de detenção. Esta política beneficiou diretamente empresas privadas como o GEO Group e a CoreCivic, que viram as suas receitas aumentar significativamente ao assinarem contratos para aumentar a capacidade de detenção.
Um ativista descreveu a situação como "atroz", afirmando que "não há outra maneira de descrever o facto de fazer dinheiro com o sofrimento humano".
Além da expansão da infraestrutura de detenção, a administração Trump tem enviado forças federais, incluindo agentes do ICE e da Guarda Nacional, para cidades como São Francisco e Nova Iorque, sob o pretexto de combater a criminalidade.
Esta ação foi condenada por líderes locais democratas e gerou protestos e confrontos.
Paralelamente, o processo de naturalização foi endurecido, com a implementação de um novo exame de cidadania, mais longo e exigente, e a retoma de uma verificação de antecedentes mais rigorosa, que inclui entrevistas com vizinhos e colegas de trabalho dos requerentes. Organizações de direitos civis, como a ACLU, denunciaram também o tratamento dado a imigrantes grávidas sob custódia do ICE, relatando casos de negligência médica e condições desumanas.
Em resumoA política de imigração de Trump foi marcada por um endurecimento significativo, evidenciado pelo aumento massivo do financiamento para centros de detenção, pela militarização da fiscalização em grandes cidades e por um processo de naturalização mais restritivo, medidas que geraram lucros para empresas privadas e forte oposição de grupos de direitos humanos.