Com um orçamento sem precedentes, o Serviço de Imigração e Controlo de Fronteiras (ICE) planeia construir novas instalações, geridas em cooperação com a Marinha, capazes de deter até 116 mil pessoas diariamente.
Estes centros, compostos maioritariamente por tendas, serão erguidos em estados como Luisiana e Georgia.
A medida representa, segundo a organização FWD.us, "um aumento de 250% face ao orçamento atual do ICE para prisões e detenções". Empresas como o GEO Group e a CoreCivic, principais subcontratadas do ICE, reportaram lucros elevados, beneficiando diretamente da agenda de detenções e deportações de Trump. Paralelamente, entrou em vigor um novo exame de cidadania, originalmente concebido no primeiro mandato de Trump. O teste passa de 100 para 128 perguntas possíveis, com um foco reforçado na história e no sistema político dos EUA. Além disso, o processo de naturalização inclui agora uma verificação de antecedentes mais rigorosa, com entrevistas a vizinhos e colegas de trabalho dos requerentes, e uma avaliação mais estrita do "bom carácter moral" dos candidatos, onde até infrações de trânsito repetidas podem ser um fator de desqualificação.
Grupos de direitos civis, como a ACLU, denunciam maus-tratos a imigrantes grávidas detidas, que relatam ter sido algemadas e recebido cuidados inadequados.














