A reunião visa abordar as pesadas tarifas impostas pelos EUA ao Brasil e restabelecer as relações entre as duas maiores economias do hemisfério.
A tensão entre Washington e Brasília atingiu o auge depois de Trump ter imposto tarifas de 50% sobre grande parte dos produtos brasileiros.
Esta medida foi uma retaliação direta ao julgamento e condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, um aliado de Trump, a 27 anos de prisão, um processo que a administração norte-americana classificou como uma "caça às bruxas".
A crise levou o Brasil a procurar novas parcerias comerciais na Ásia para mitigar o impacto económico das sanções.
Agora, ambos os líderes manifestam vontade de dialogar.
Trump confirmou aos jornalistas que planeia encontrar-se com Lula, afirmando: "Penso que nos vamos encontrar, sim".
Da mesma forma, Lula declarou estar "totalmente interessado nesse encontro" com o objetivo de "defender os interesses do Brasil e mostrar que houve um erro nas tarifas sobre o Brasil".
Além das tarifas, Lula pretende discutir as sanções impostas a várias autoridades brasileiras, incluindo juízes do Supremo Tribunal Federal.
Da parte de Trump, há uma abertura para a negociação, tendo afirmado que estaria disposto a reduzir as tarifas "se as circunstâncias forem adequadas".
Este passo em direção à reaproximação diplomática segue-se a um breve encontro entre os dois líderes na Assembleia Geral das Nações Unidas, que abriu caminho para a retoma do diálogo.














