O presidente norte-americano ameaçou o Hamas com a erradicação caso o acordo não seja cumprido, enquanto altos funcionários dos EUA visitam a região para tentar estabilizar a situação.

O plano de paz, proposto por Donald Trump e mediado por Egito, Qatar e EUA, entrou em vigor a 10 de outubro. A primeira fase incluiu a libertação de reféns e prisioneiros, uma retirada parcial das tropas israelitas e a entrada de ajuda humanitária. No entanto, o processo tem sido marcado por dificuldades, como os atrasos na devolução dos corpos de reféns mortos e acusações mútuas de violação da trégua.

Trump reagiu de forma contundente às denúncias israelitas, afirmando: "Fizemos um acordo com o Hamas segundo o qual eles vão comportar-se bem e, se não o fizerem, vamos erradicá-los, se necessário".

Para reforçar a diplomacia, o vice-presidente J.D.

Vance e o secretário de Estado Marco Rubio visitaram Israel. Vance descartou o envio de tropas americanas para Gaza, mas sublinhou o papel dos EUA como "únicos mediadores" capazes de coordenar uma força de paz internacional com países árabes. Rubio, por sua vez, expressou "grande otimismo" e anunciou a criação de um Centro de Coordenação Civil-Militar para monitorizar o cessar-fogo.

A segunda fase do acordo, que prevê o desarmamento do Hamas e a futura governação do enclave, continua a ser um grande obstáculo, com o grupo islamita a resistir à desmilitarização.