Esta visita diplomática centrou-se no reforço de alianças estratégicas e na discussão de acordos comerciais cruciais para a região. A viagem de Donald Trump à Ásia foi apresentada como um esforço centrado em investimentos e acordos de paz, visando fortalecer a posição dos EUA numa região de elevada importância estratégica e económica.
A primeira paragem, na Malásia, foi marcada pela participação na cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), onde Trump se encontrou com pelo menos dez líderes regionais.
A sua chegada a Kuala Lumpur tornou-se viral devido a um vídeo em que dançava com um grupo local.
Durante a cimeira, Trump presidiu à assinatura de um acordo de cessar-fogo entre a Tailândia e o Camboja, mediado sob pressão dos EUA.
A visita ao Sudeste Asiático é vista como estratégica, não só pelo potencial de mercado, mas também como um contrapeso à crescente influência da China na região.
A segunda paragem foi o Japão, onde Trump se encontrou com a nova primeira-ministra, Sanae Takaichi, a primeira mulher a ocupar o cargo.
Takaichi sublinhou a importância da aliança nipo-americana, afirmando que esta continua a ser "a pedra angular da nossa política externa e de segurança".
O périplo culminou na Coreia do Sul com a participação na cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), um evento de grande relevância para o presidente sul-coreano, Lee Jae Myung. Durante a viagem, Trump manifestou repetidamente o seu desejo de se encontrar com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, afirmando estar "100% disponível", embora um encontro não estivesse na agenda oficial.














