A reunião visava atenuar a guerra comercial entre as duas maiores economias mundiais, com negociações focadas em tarifas, terras raras e produtos agrícolas.
A antecipação do encontro entre Donald Trump e Xi Jinping dominou a cobertura do périplo asiático, refletindo a elevada tensão comercial.
As negociações foram precedidas por um apelo do primeiro-ministro chinês, Li Qiang, para que os países da ASEAN rejeitassem "todas as formas de protecionismo". Equipas de ambos os países alcançaram um "consenso preliminar" em Kuala Lumpur, que previa a suspensão de tarifas mais rígidas por parte dos EUA, que poderiam chegar aos 100%, e o adiamento de restrições chinesas à exportação de terras raras. Em troca, esperava-se que a China retomasse a compra de soja norte-americana. Trump manifestou otimismo quanto à possibilidade de alcançar um "bom acordo" e identificou vários tópicos para a discussão, incluindo a compra de produtos agrícolas, a situação em Taiwan e o tráfico de fentanil, que afirmou ser a sua "primeira pergunta" a Xi. O acordo sobre a plataforma TikTok, que estabelece a criação de uma 'joint-venture' maioritariamente norte-americana para permitir a sua operação nos EUA, também foi mencionado como um tema a ser finalizado, contando já com a "aprovação provisória" de Xi.
Apesar do otimismo da Casa Branca, que confirmou oficialmente o encontro para 30 de outubro, Pequim manteve-se mais cauteloso, não confirmando inicialmente a reunião bilateral.














