Esta política agressiva gerou uma escalada de tensão com a Venezuela e a Colômbia, culminando na imposição de sanções contra o presidente colombiano, Gustavo Petro.
Desde setembro, Washington conduziu uma campanha de ataques aéreos e navais contra embarcações que alega pertencerem a narcotraficantes, resultando em pelo menos 37 mortos.
A operação foi reforçada com o envio do porta-aviões USS Gerald R. Ford para a região.
O Secretário da Defesa, Pete Hegseth, justificou os ataques letais, afirmando que os EUA tratarão os narcoterroristas como trataram a Al-Qaeda.
Esta ofensiva provocou fortes reações.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou os EUA de "inventarem uma nova guerra eterna" e de procurarem uma "mudança de regime" para controlar o petróleo do país, afirmando que a Venezuela possui cinco mil mísseis antiaéreos russos para se defender.
A tensão com a Colômbia, um aliado tradicional, atingiu um ponto crítico.
O presidente Gustavo Petro acusou os EUA de cometerem "execuções extrajudiciais" e de violarem o direito internacional. Em resposta, Trump suspendeu a ajuda financeira à Colômbia e impôs sanções a Petro e à sua família, acusando-o publicamente de ser um "líder do tráfico de drogas ilegal" e um "mau tipo".
Petro rejeitou as "calúnias" e anunciou que se defenderia nos tribunais americanos.
A crise levou a Colômbia a chamar para consultas o seu embaixador nos EUA.














