As consequências foram vastas: mais de 700.000 funcionários federais ficaram sem receber salário, enquanto outros quase 700.000 foram forçados a trabalhar sem remuneração.

A paralisação afetou diretamente a segurança aérea, com um aumento do absentismo entre os controladores de tráfego aéreo, o que provocou milhares de atrasos de voos em aeroportos como os de Nova Iorque e Washington.

A crise também teve implicações noutras áreas, como o encerramento dos escritórios da Comissão Nacional de Planeamento da Capital, o que impediu a supervisão da controversa demolição da Ala Leste da Casa Branca.

A Casa Branca ordenou o despedimento de centenas de funcionários federais e avançou com cortes em projetos em estados democratas, numa tática que a oposição qualificou de "intimidação".

O ex-presidente Joe Biden, num discurso, referiu-se à paralisação e aos tempos como "escuros".