O Presidente Donald Trump realizou uma visita ao Japão para reforçar a aliança estratégica entre os dois países, num contexto de crescentes tensões geopolíticas na Ásia. A visita centrou-se em questões de defesa, comércio e cooperação tecnológica, reafirmando o Japão como um dos principais parceiros de Washington na região. A visita de Trump a Tóquio marcou o início de uma “nova era de ouro” nas relações nipo-americanas, conforme prometido pela primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi. Durante o encontro, Trump garantiu que Washington é um aliado de Tóquio “ao mais alto nível”. Um dos pontos centrais da agenda foi a defesa, com Trump a exigir que os aliados aumentassem as suas despesas militares.
Em resposta, Takaichi anunciou que o Japão anteciparia em dois anos o seu objetivo de aumentar o orçamento de defesa para 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Em linha com este reforço, Trump anunciou a entrega de novos mísseis para os caças F-35 japoneses. A cooperação económica também foi um tema proeminente, com a assinatura de um acordo sobre terras-raras e a promessa de um pacote de investimentos japoneses de 470 mil milhões de euros em solo norte-americano. A primeira-ministra japonesa elogiou as iniciativas de Trump para resolver conflitos globais, prometendo nomeá-lo para o Prémio Nobel da Paz de 2026.
A relação pessoal entre os líderes foi igualmente destacada, com Trump a recordar a sua proximidade com o antigo primeiro-ministro Shinzo Abe, de quem Takaichi era uma “grande aliada e amiga”. Para além dos acordos formais, a visita incluiu gestos simbólicos, como a possível oferta a Trump de tacos de golfe que pertenceram a Abe e a revelação da compra de uma centena de carrinhas Ford F-150 pelo Japão.
Em resumoA visita de Trump ao Japão solidificou a aliança bilateral, resultando em compromissos significativos por parte do Japão no aumento das despesas de defesa e em investimentos nos EUA. Em troca, os Estados Unidos reforçaram a cooperação militar e estratégica, nomeadamente no fornecimento de armamento avançado e no acesso a recursos críticos como as terras-raras, assinalando um alinhamento robusto face aos desafios regionais.