O encontro ocorreu num contexto de renovada hostilidade comercial desde o regresso de Trump à Casa Branca.
Nos últimos meses, Washington e Pequim trocaram tarifas punitivas, com os EUA a imporem taxas de 145% sobre produtos chineses e a China a retaliar com 125% sobre produtos norte-americanos.
Nas vésperas da cimeira, equipas de negociação lideradas pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e pelo vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, alcançaram um “entendimento preliminar” sobre várias questões críticas. Este acordo incluía o compromisso da China em adiar por um ano as novas licenças de exportação de terras-raras e retomar compras “substanciais” de soja norte-americana, um setor vital para a base eleitoral de Trump. Em contrapartida, a administração Trump sinalizou a intenção de prolongar a atual trégua tarifária, que expirava a 10 de novembro.
Outro resultado concreto das negociações foi um acordo final sobre a estrutura acionista da aplicação TikTok, de origem chinesa, para permitir a sua operação nos EUA. A questão de Taiwan também esteve presente, com o secretário de Estado Marco Rubio a garantir que Washington não abandonaria a ilha em troca de um acordo comercial favorável.
Trump afirmou que o fentanil seria a “primeira pergunta” que faria a Xi, refletindo as preocupações dos EUA sobre o tráfico do opiáceo.














