O encontro foi descrito como “muito bom” e “produtivo”, abrindo caminho para negociações bilaterais.
A crise eclodiu depois de Washington ter aplicado tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, em retaliação pelo processo judicial que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro, um aliado político de Trump, a 27 anos de prisão.
Lula afirmou que o seu objetivo no encontro era “defender os interesses do Brasil e mostrar que houve um erro nas tarifas”.
Segundo o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, a reunião de 45 minutos resultou no compromisso de Trump de “dar instruções à sua equipa para iniciar um processo de negociação bilateral”.
Lula mostrou-se confiante, declarando: “Tenho a certeza de que em poucos dias chegaremos a uma solução”. Durante a conversa, Lula também se ofereceu para atuar como mediador entre os Estados Unidos e a Venezuela, num momento de escalada de tensões na região devido às operações antidrogas norte-americanas no Caribe.
O presidente brasileiro sublinhou que a América Latina é uma “região de paz” e que poderia ser um “interlocutor” para encontrar soluções mutuamente aceitáveis.
Trump, por sua vez, manifestou interesse em chegar a um acordo com o Brasil, com ambos os líderes a abrirem a porta a “visitas recíprocas”.














