Durante a sua deslocação para a Ásia, Trump afirmou aos jornalistas que “adoraria encontrar-se com ele, se ele [Kim Jong-un] quiser”, admitindo mesmo a possibilidade de prolongar a sua viagem para viabilizar o encontro. A Coreia do Sul alimentou as especulações, com o ministro para as questões da Unificação a afirmar que existiam “vários sinais” que sugeriam uma “forte possibilidade” de uma reunião durante a visita de Trump à península coreana. No entanto, um responsável da Casa Branca, sob condição de anonimato, esclareceu que um encontro com Kim “não faz parte do programa desta viagem”. O contexto é complexo: a Coreia do Norte realizou recentemente um lançamento de mísseis balísticos de curto alcance, o primeiro desde que o novo presidente sul-coreano tomou posse. Analistas consideram o teste uma demonstração de “força e resistência” face à pressão dos EUA e da Coreia do Sul.
Apesar disso, o diálogo entre Trump e Kim não está completamente descartado.
Kim Jong-un afirmou em setembro ter “boas memórias” das cimeiras anteriores e admitiu estar aberto a um novo encontro, mas com uma condição: que Washington abandone as exigências de desnuclearização.
Os EUA, por sua vez, mantêm-se abertos ao diálogo “sem pré-condições”, mas recusam abdicar da questão nuclear.














