As suas declarações enigmáticas alimentaram um debate sem precedentes sobre os limites do poder presidencial e as intenções do chefe de Estado. Durante declarações a bordo do Air Force One, Trump afirmou que “adoraria fazê-lo”, acrescentando possuir “os melhores números de sempre”.
Pressionado pelos jornalistas sobre se descartava a possibilidade, respondeu de forma evasiva: “Terá de ser você a dizer-me”.
Embora tenha admitido não ter ainda ponderado recorrer aos tribunais para contestar a proibição, garantiu com confiança que “existem métodos” para contornar a limitação de dois mandatos, uma ideia também promovida pelo seu antigo estratega, Steve Bannon.
No entanto, Trump rejeitou categoricamente a hipótese de integrar uma candidatura como vice-presidente em 2028, classificando a opção como “demasiado ardilosa”.
Justificou, dizendo: “Acho que as pessoas não gostariam disso. Não seria correto”.
Esta via permitir-lhe-ia assumir a presidência caso o candidato eleito renunciasse.
Em vez disso, apontou possíveis herdeiros do seu projeto político, elogiando especificamente o vice-presidente JD Vance e o secretário de Estado Marco Rubio, afirmando: “Temos um grupo fantástico.
O JD é excelente, o Marco é excelente”.
As declarações surgem meses após ter garantido que não procurava um terceiro mandato, expressando o desejo de “ter quatro anos excelentes e passar o poder a alguém, um grande republicano”.
A alteração da Constituição exigiria um processo altamente improvável, como uma maioria de dois terços no Congresso ou o apoio de dois terços dos estados.














