Desde agosto, o Presidente Trump enviou forças federais, incluindo agentes da Patrulha da Fronteira e militares da Guarda Nacional, para várias cidades sob o pretexto de combater elevados índices de criminalidade, com prioridade na detenção de migrantes indocumentados.
Em Chicago, a “Operação Blitz do Centro-Oeste” resultou na detenção de “quase 3.000” pessoas, um número que duplicou os dados oficiais anteriormente divulgados.
As ações dos agentes, que usaram gás lacrimogéneo contra manifestantes, foram criticadas pela sua dureza e alegada falta de legalidade.
Numa outra frente, o Departamento de Segurança Interna publicou uma nova regra que entrará em vigor a 26 de dezembro, exigindo a recolha de fotografias e dados biométricos de todos os não cidadãos, incluindo residentes temporários e menores, à entrada e saída do país. A administração argumenta que a medida visa combater ameaças como o terrorismo e o uso fraudulento de documentos.
A política de deportação também afetou trabalhadores especializados, como no caso da fábrica da Hyundai na Geórgia, onde 316 trabalhadores sul-coreanos foram deportados.
Posteriormente, Trump prometeu o seu regresso, admitindo que a produção de baterias exige mão de obra especializada.
A repressão estendeu-se a críticos das políticas dos EUA, como o comentador político britânico Sami Hamdi, detido no aeroporto da Califórnia devido aos seus comentários sobre o Médio Oriente.














