A decisão surgiu após uma conversa telefónica entre o secretário de Estado, Marco Rubio, e o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, que revelou a falta de progressos.

Trump expressou a sua frustração: “Sempre que falo com o Vladimir, temos boas conversas, mas não levam a lado nenhum”.

Em resposta ao impasse, os EUA anunciaram um “aumento substancial” de sanções, visando as duas maiores petrolíferas russas, Rosneft e Lukoil, para pressionar o Kremlin a negociar. Putin classificou as sanções como um “ato hostil”, mas afirmou que não teriam um “impacto significativo”. A tensão aumentou com o anúncio russo de um teste bem-sucedido de um míssil de cruzeiro com propulsão nuclear, que Trump considerou “inoportuno”, afirmando que Putin “devia estar a acabar com a guerra”. Além disso, a Rússia formalizou a sua saída do acordo de reprocessamento de plutónio com os EUA, assinado em 2000, um passo visto como mais um sinal do colapso das estruturas de controlo de armamento entre as duas potências nucleares.