Trump Ordena Demolição da Ala Leste da Casa Branca para Construir Salão de Baile

O Presidente Donald Trump ordenou a demolição da histórica Ala Leste da Casa Branca para a construção de um novo e luxuoso salão de baile. O projeto, avaliado em 300 milhões de dólares e financiado por doadores privados, gerou forte controvérsia por ter avançado sem as aprovações necessárias e por apagar uma parte significativa do património da sede da presidência. A demolição da estrutura de dois andares, que desde 1902 albergava os escritórios das primeiras-damas, começou apesar da ausência de aprovação da Comissão Nacional de Planeamento da Capital, o organismo responsável por autorizar grandes obras em edifícios governamentais. A administração Trump argumentou que a aprovação não era necessária por não se tratar de uma nova construção, numa altura em que os escritórios da comissão estavam encerrados devido à paralisação do governo.

O novo salão de baile, com 8.361 metros quadrados e capacidade para 999 pessoas, terá o nome do próprio presidente: “Presidente Donald J. Trump”.

O financiamento da obra está a ser assegurado por doações privadas.

Numa lista divulgada pelo governo, constam gigantes tecnológicas como Amazon, Meta, Microsoft e Google, além de proeminentes financiadores republicanos.

Durante um jantar com os doadores, Trump gracejou que o patrocínio “é o preço para ter acesso ao Presidente”, garantindo que o projeto não custaria dinheiro aos contribuintes.

Organizações de defesa do património instaram a suspensão da demolição até que os planos pudessem ser submetidos a consulta pública, mas as obras avançaram rapidamente, reduzindo a Ala Leste a escombros. A Casa Branca informou que o projeto estará concluído antes do final do mandato de Trump, em janeiro de 2029.

Em resumo

A demolição da Ala Leste para construir um salão de baile com o nome de Trump, financiado por grandes empresas, tornou-se um símbolo da sua presidência. A obra avançou apesar das críticas de organizações de defesa do património e da ausência de aprovações formais, refletindo a abordagem disruptiva do presidente em relação às instituições e tradições de Washington.

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