Esta será a primeira reunião entre os dois líderes desde o regresso de Trump à Casa Branca e surge num momento crucial para as relações sino-americanas, marcadas por uma intensa guerra comercial.
A reunião visa diminuir as tensões económicas que escalaram nos últimos meses, com Washington a impor taxas sobre bens chineses e a ameaçar com tarifas de até 100%, e Pequim a retaliar com controlos sobre a exportação de terras raras, materiais essenciais para a indústria tecnológica.
Antes do encontro, delegações de ambos os países alcançaram um "acordo preliminar" em Kuala Lumpur, estabelecendo uma base positiva para as negociações. Trump manifestou otimismo, afirmando que espera "chegar a um acordo" e que acredita que "vai ser um bom acordo para ambos". O líder norte-americano sublinhou que uma solução negociada "é melhor do que estar em confronto e passarmos por todo o tipo de problemas sem necessidade". Para além do comércio, a agenda do encontro é multifacetada, incluindo temas como a cooperação no combate ao tráfico de fentanil, uma crise de saúde pública nos EUA.
Trump admitiu a possibilidade de reduzir as tarifas sobre a China em troca de uma colaboração mais intensa nesta área, afirmando que esta seria a sua "primeira pergunta" a Xi.
Outros pontos em discussão incluem o futuro da aplicação TikTok nos Estados Unidos, cuja legislação obriga a uma desvinculação da empresa-mãe chinesa ByteDance por razões de segurança nacional.
Em contrapartida, a questão de Taiwan parece ter sido desvalorizada por Trump, que declarou: "Não sei se vamos falar sobre Taiwan.
Talvez ele me pergunte, mas não há muito a dizer.
Taiwan é Taiwan".














