O encontro, à margem da cimeira da ASEAN, foi descrito como positivo e abriu caminho para a resolução do conflito.
As tarifas foram impostas por Washington em retaliação pelo processo judicial que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro, um aliado de Trump.
A medida gerou tensões sem precedentes entre os dois países.
Antes do encontro, Trump já tinha deixado a porta aberta a uma redução das tarifas "se as circunstâncias forem adequadas".
A reunião, que durou cerca de 45 minutos, foi classificada por Lula como "excelente" e pelo seu ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, como "muito positiva e produtiva".
Segundo Vieira, Trump comprometeu-se a "dar instruções à sua equipa para iniciar um processo de negociação bilateral".
Lula mostrou-se confiante numa resolução rápida, afirmando: "Tenho a certeza de que em poucos dias chegaremos a uma solução".
Durante a conversa, Lula também se ofereceu para atuar como mediador entre os Estados Unidos e a Venezuela, num momento de escalada de tensões na região devido às operações antidrogas norte-americanas.
O presidente brasileiro defendeu que a América Latina é uma "região de paz" e que procuraria "soluções mutuamente aceitáveis".














