As ações, que envolvem ataques a embarcações suspeitas no Pacífico e nas Caraíbas, foram classificadas como "crime de guerra" pelo Presidente colombiano, Gustavo Petro.
Desde setembro, as forças militares norte-americanas realizaram múltiplos ataques a lanchas, causando pelo menos 57 mortos.
O secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, defendeu a ofensiva, comparando os cartéis à Al-Qaeda e prometendo tratá-los da mesma forma.
Numa publicação na rede social X, Hegseth anunciou uma operação que resultou em 14 mortos, levando Petro a responder diretamente: "O que o senhor secretário de Guerra está a fazer é um crime de guerra". O líder colombiano argumentou que as ações representam um "uso desproporcional da força" e que as baixas se transformam em "assassínios" e "execuções extrajudiciais".
A tensão escalou com a imposição de sanções por parte de Washington contra o próprio Petro, a sua família e o ministro do Interior, por alegados vínculos com o narcotráfico, dias após Trump se ter referido a Petro como um "líder do tráfico de drogas ilegal". A ofensiva militar foi reforçada com o envio do porta-aviões USS Gerald Ford para as Caraíbas, numa clara demonstração de força na região. O Brasil também se tornou um ponto de interesse, com Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, a pedir publicamente à administração Trump que estendesse estas operações para o litoral do Rio de Janeiro.














