Durante a sua digressão pela Ásia, Trump afirmou que "adoraria encontrar-se com ele, se ele [Kim Jong-un] quiser", chegando a admitir a possibilidade de prolongar a viagem para o efeito.

No entanto, mais tarde, durante um almoço com o seu homólogo sul-coreano, Lee Jae-myung, Trump recuou, explicando: "Realmente, não vai dar para um encontro desta vez.

O presidente [chinês] Xi [Jinping] chega amanhã e isso é muito importante para o Mundo".

Esta clarificação surgiu pouco depois de a Coreia do Norte ter anunciado o teste bem-sucedido de mísseis de cruzeiro, uma demonstração de força militar horas antes da chegada de Trump à Coreia do Sul. Este lançamento seguiu-se a outro teste de mísseis balísticos de curto alcance na semana anterior.

Embora a Casa Branca tenha minimizado a possibilidade de um encontro, afirmando que "não faz parte do programa desta viagem", a especulação foi alimentada por fontes do governo sul-coreano, que indicavam haver "vários sinais" de que uma reunião poderia ocorrer.

Trump e Kim Jong-un reuniram-se três vezes durante o primeiro mandato do presidente norte-americano, entre 2018 e 2019, mas sem alcançar resultados práticos na desnuclearização da península.