A decisão foi justificada como uma resposta aos recentes testes militares realizados pela Rússia e pela China.
O anúncio foi feito por Donald Trump na sua rede social, Truth Social, antes do seu encontro com Xi Jinping. Na sua declaração, Trump foi direto: "Devido aos programas de testes realizados por outros países, solicitei ao Departamento de Guerra que comece a testar as nossas armas nucleares em pé de igualdade.
Este processo terá início imediato".
A ordem surge na sequência de anúncios do Presidente russo, Vladimir Putin, que se congratulou com o sucesso do teste final do míssil de cruzeiro de propulsão nuclear Bourevestnik, com "alcance ilimitado", e de um drone submarino com capacidade nuclear chamado Posêidon. Trump reagiu diretamente a Putin, afirmando que o teste russo era "inadequado" e que o líder do Kremlin deveria, em vez disso, "pôr fim à guerra na Ucrânia". Na sua justificação, Trump alegou não ter "alternativa" e destacou a superioridade do arsenal americano, escrevendo que "Os Estados Unidos possuem mais armas nucleares do que qualquer outro país".
Ele também mencionou a China, afirmando que, embora o seu arsenal seja um "terceiro lugar muito distante", estaria "ao mesmo nível em cinco anos".
A ordem para o Departamento de Guerra marca uma significativa escalada na postura nuclear global e um afastamento da política seguida pelos EUA desde o fim da Guerra Fria.














