O acordo prevê uma redução das taxas alfandegárias para 15% nas tarifas recíprocas sobre automóveis, um setor crucial para a economia sul-coreana.

Em contrapartida, a Coreia do Sul comprometeu-se com um plano de investimentos de 350 mil milhões de dólares nos Estados Unidos, "dos quais 200 mil milhões em numerário", e a compra de "grandes quantidades" de petróleo e gás norte-americanos. O desenvolvimento mais surpreendente foi a decisão de Trump de partilhar tecnologia de submarinos nucleares, uma das mais protegidas do arsenal americano.

Trump justificou a medida afirmando que a aliança entre os dois países está "mais forte do que nunca" e que a autorização visa substituir os "submarinos a diesel antiquados e muito menos ágeis que possuem atualmente". O Presidente Lee Jae-myung clarificou que o seu governo procurava combustível nuclear, e não armas, e que a posse de submarinos de propulsão nuclear pela Coreia do Sul poderia "auxiliar as atividades dos EUA na região". Esta decisão surge num contexto de crescentes capacidades militares na região, incluindo o anúncio da Coreia do Norte sobre o desenvolvimento do seu próprio submarino nuclear e os recentes testes de mísseis de cruzeiro.