Desde setembro, as forças militares dos EUA, sob ordens do Presidente Trump, têm conduzido ataques contra lanchas rápidas no Oceano Pacífico e no Mar das Caraíbas, justificando as ações como necessárias para desmantelar organizações criminosas transnacionais.
O secretário de Guerra, Pete Hegseth, anunciou vários destes ataques, afirmando que os "narcoterroristas" seriam tratados da mesma forma que a Al-Qaeda.
Estas operações já causaram pelo menos 57 mortos.
A ofensiva gerou uma forte reação de líderes sul-americanos.
O Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, acusou os EUA de cometerem um "crime de guerra" e "execuções extrajudiciais", afirmando que "não se pode fazer uso desproporcionado da força".
A tensão aumentou quando os EUA impuseram sanções ao próprio Petro, à sua família e a membros do seu governo por alegadas ligações ao narcotráfico.
A Venezuela também protestou veementemente, com o Presidente Nicolás Maduro a acusar os EUA de "inventarem uma guerra".
Para reforçar a sua presença militar, Washington enviou o seu maior porta-aviões, o USS Gerald Ford, para as Caraíbas, numa clara demonstração de força.














