As relações entre Washington e Moscovo deterioraram-se significativamente após o Presidente Trump ter cancelado uma cimeira com Vladimir Putin e imposto novas sanções às maiores petrolíferas russas, em resposta à falta de progressos para a paz na Ucrânia e aos recentes testes de mísseis de Moscovo. A cimeira planeada entre Trump e Putin em Budapeste foi adiada indefinidamente, com Trump a afirmar que não queria "negociações inconsequentes" e que só se encontraria com o líder russo se houvesse um acordo de paz à vista.
Logo após o cancelamento, os EUA anunciaram sanções contra as gigantes petrolíferas russas Rosneft e Lukoil, como resposta à "falta de compromisso sério por parte da Rússia com um processo de paz". A tensão foi exacerbada pelo anúncio de Putin sobre o sucesso de um teste com um míssil de cruzeiro de propulsão nuclear, o Bourevestnik.
Trump considerou o teste "inadequado" e instou Putin a focar-se em "pôr fim à guerra na Ucrânia".
Putin, por sua vez, classificou as sanções dos EUA como um "ato hostil" que poderia ter "consequências", embora tenha desvalorizado o seu impacto económico e mantido a porta aberta ao diálogo.
Em resposta à desvalorização de Putin, Trump disse: "Veremos daqui a seis meses".
A Rússia também denunciou o que chamou de "tentativas titânicas de minar qualquer diálogo" entre os dois países.
Em resumoA diplomacia entre Trump e Putin sofreu um revés significativo, com o cancelamento de uma cimeira e a imposição de sanções dos EUA, refletindo a frustração de Washington com a guerra na Ucrânia e a crescente desconfiança mútua, apesar de ambos os lados manterem formalmente a abertura ao diálogo.