O segundo mandato do Presidente Trump tem sido marcado por uma intensificação das políticas de imigração, incluindo o envio de forças federais para cidades, operações de detenção em larga escala e a promessa de uma "deportação em massa". Desde agosto, a administração Trump enviou agentes federais, incluindo da Patrulha da Fronteira e da Guarda Nacional, para várias cidades como Chicago, sob o pretexto de combater elevados índices de criminalidade, mas com um foco claro na detenção de migrantes indocumentados. Em Chicago, a 'Operação Blitz do Centro-Oeste' resultou na detenção de "quase 3.000" pessoas, um número significativamente superior aos dados oficiais divulgados anteriormente.
As táticas utilizadas pelos agentes, descritas como duras e de legalidade questionável, geraram críticas e protestos.
A política de "tolerância zero" também se estendeu a locais de trabalho. Uma operação de controlo de imigração numa fábrica da Hyundai na Geórgia resultou na deportação de 316 trabalhadores sul-coreanos. Numa reviravolta, Trump prometeu mais tarde o regresso desses trabalhadores, admitindo que a produção de baterias "exige mão de obra especializada" e que "será necessário trazer algumas pessoas de volta". A política de detenção também se reflete em casos individuais, como o de Subramanyam Vedam, um homem que, após ser inocentado e libertado de uma pena de 43 anos de prisão, foi imediatamente detido pelas autoridades de imigração para ser deportado com base numa ordem de 1999.
Em resumoAs políticas de imigração de Trump intensificaram-se com operações federais em cidades e locais de trabalho, resultando em milhares de detenções e deportações, embora a administração tenha demonstrado alguma flexibilidade pragmática em casos que afetam interesses económicos específicos.