O novo teto para o ano fiscal de 2026 foi justificado pela Casa Branca por “razões humanitárias ou por servir o interesse nacional”.
A política concentra-se principalmente na admissão de sul-africanos da minoria étnica branca africânder, com o governo a alegar que estes enfrentam discriminação e violência no seu país, uma acusação que o governo sul-africano nega.
O aviso oficial menciona que poderá ser concedido estatuto de refugiado a “outras vítimas de discriminação ilegal ou injusta”, mas não especifica outros grupos.
A decisão foi fortemente criticada por organizações de apoio a imigrantes.
Krish O’Mara Vignarajah, presidente da Global Refuge, afirmou que “concentrar a grande maioria das admissões num único grupo prejudica o propósito do programa, bem como a sua credibilidade”, acrescentando que a decisão “rebaixa a nossa posição moral”.
O Projeto Internacional de Assistência a Refugiados (IRAP) acusou o governo de estar “mais uma vez a politizar um programa humanitário”. Desde que suspendeu o programa de refugiados no seu primeiro dia de mandato, a administração Trump tem admitido um número muito reduzido de pessoas, sendo que a nova política afeta também dezenas de milhares de afegãos que colaboraram com o governo dos EUA e aguardam autorização de imigração.












