A votação, embora largamente simbólica, expôs divisões dentro do Partido Republicano e a crescente oposição à abordagem comercial da administração.
As resoluções foram aprovadas com o apoio de todos os senadores democratas e de um pequeno mas crucial grupo de republicanos, incluindo figuras como Lisa Murkowski, Susan Collins, Mitch McConnell e Rand Paul.
O senador democrata Tim Kaine, que promoveu as votações, afirmou que estas serviram para forçar um debate sobre a “destruição económica das tarifas” e para mostrar a crescente oposição republicana.
Apesar da aprovação no Senado, as resoluções têm poucas hipóteses de passar na Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, e seriam, em qualquer caso, vetadas pelo Presidente Trump.
Por isso, a votação é considerada sobretudo simbólica.
O vice-presidente J.D.
Vance opôs-se ativamente às resoluções, argumentando que votar contra as tarifas significaria “retirar esta incrível influência ao presidente dos Estados Unidos”.
A política comercial de Trump tem sido controversa, com a administração a usar tarifas como ferramenta de pressão em diversas frentes, como no caso do Brasil, onde as taxas foram relacionadas com o processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O debate sobre a legalidade das tarifas também está a ser analisado pelo Supremo Tribunal, o que levou alguns republicanos a adiar uma posição definitiva contra as medidas do presidente.














