A Ala Leste, construída em 1902 e ampliada em 1942, albergava tradicionalmente os escritórios da primeira-dama e foi completamente demolida para dar lugar a um salão de 8.361 metros quadrados com capacidade para quase 1.000 pessoas.

Segundo fontes citadas pela ABC, o novo espaço chamar-se-á “Presidente Donald J. Trump”.

Uma sondagem do The Washington Post-ABC News-Ipsos revelou que 56% dos americanos se opõem ao projeto, com uma forte divisão partidária: 88% dos democratas desaprovam a obra, enquanto 62% dos republicanos a apoiam.

O financiamento provém de doações de gigantes da tecnologia como Amazon, Meta, Microsoft e Google, bem como de proeminentes financiadores republicanos.

Durante um jantar com os doadores, Trump terá gracejado que o patrocínio “é o preço para ter acesso ao Presidente”.

A administração contornou a necessidade de aprovação da Comissão Nacional de Planeamento da Capital, argumentando que esta só é necessária para novas construções, e não para remodelações. Organizações de defesa do património instaram à suspensão da demolição para permitir uma consulta pública.

A secretária de imprensa Karoline Leavitt rejeitou as críticas, descrevendo o salão como “uma adição magnífica à Casa Branca”.